Por//Thales C.M.
Matthew Lewis diz que Neville Longbottom é um ‘maltratado e espancado veterano de guerra’ no filme final
A seguir uma entrevista que Matt deu a o La times:
Entrevistador: Neville é uma das personagens mais maravilhosas nos livros. Ele poderia ter sido o escolhido ao invés de Harry. Isso influenciou como você o interpretou?
Matt: Bem, quero dizer, não no início. Eu não tinha lido o quinto livro; não tinha sido lançado na época em que eu estava fazendo Neville nos primeiros filmes, então não era algo que eu sabia. E então eu decidi ler depois que os novos foram lançados, e então você simplesmente percebe o quão crucial sua personagem é, e até quão crucial ela poderia ser. É, foi interessante. Eu não acho que Neville sabia que esse tipo de coisa estava acontecendo. Simplesmente acho que é algo onde ele é um tipo de cara que se vê todo dia que acaba sendo preso nessa louca situação. Harry é um herói, e Neville não é. Ele é uma criança normal, e ele acaba se envolvendo e faz sua parte. Penso que isso é muito agradável. Eu amo a ideia de que ele não está realmente ciente de todas essas profecias e coisas, e do quão importante e especial ele na verdade é. Ele segue com isso.
Entrevistador: Ele faz o que acha que é certo, independente do caos à sua volta?
Matt: Exatamente, exatamente. Essa é uma coisa boa. Ele tem um coração maravilhoso e coragem, e não tem nenhum interesse na política. Ele só quer continuar leal aos seus amigos e fazer a coisa certa.
Entrevistador: Ele parece mais um lufano quando você o conhece pela primeira vez. No filme final, ele tem a chance de ter seu momento grifinório?
Matt: Essa é coisa estranha que Jo [ J.K. Rowling ] fez quando escreveu o personagem. Todos estavam meio que pensando “Bem, por que ele está na Grifinória?” e isso só mostra que você não tem de ser perfeito. Você não tem que ser um herói do tipo Brad Pitt só para ser corajoso e ajudar seus amigos e sobreviver quando realmente importa. Acho que todos podem meio que se relacionar com isso de alguma forma, particularmente com seus tempos de escola. Tipo, eu não estava no time de futebol da escola ou algo do tipo, mas não importa. Você ainda pode fazer a diferença. … Ele está vendo Harry. Ele aprende por Harry. Eles são pessoas muito parecidas em termos do que aconteceu com eles no passado, e penso que ele pegou muita inspiração por Harry, particularmente nos filmes 5 e 6. E agora ele pisou nesse papel enquanto Harry esteve longe, e ele realmente levou o papel a sério. Ele mudou muito. Ele percorreu um longo caminho.
Entrevistador: Nós chegaremos a vê-lo como o líder de uma armada de Dumbledore?
Matt: Há alguns bons momentos onde [Professora Minerva] McGonagall está dando instruções, e Neville tem um trabalho a fazer, e ele pega sua tropa, e eles vão. É uma coisa bem legal. Neville é um líder nesse filme. Há uns dois momentos na sala precisa com o resto da Armada Dumbledore, onde nós realmente vemos Neville como esse líder da resistência, esse líder pé no chão que está instruindo os alunos no que fazer, para onde ir. Ele é como um maltratado e espancado veterano de guerra nesse filme.
Entrevistador: Qual foi sua parte favorita em filmar o último filme?
Matt: Todas as sequências de batalha foram simplesmente maravilhosas. Fazer acrobacias e coisas assim não é algo que você faz todo dia. E trabalhar com explosivos e correr por aí, lançando feitiços e usando espadas e tal – não são coisas que você faz toda hora. Então isso foi simplesmente muito divertido, chegar no trabalho e ser capaz de fazer tudo isso e ficar à toa e se divertir.
Entrevistador: Qual foi a parte mais desafiadora?
Matt: Eu tive umas duas cenas com Ralph Fiennes, o que foi bastante aterrorizador, porque ele é simplesmente tão bom no que ele faz. Ele é tão bom interpretando Voldemort, e ele passa essa impressão sinistra, malévola no set. Ajuda-te a entrar na personagem, posso te falar. Mas ao mesmo tempo, eu estava apavorado! Eu estava nervosa. Ficava pensando, “Caramba, ele é Ralph Fiennes. Que ator maravilhoso, e eu posso ter essa cena com ele.” Mas eu gostei, sabe. Isso é o que eu tenho que fazer ao atuar – me esforçar e ver se consigo fazer essas coisas.
Entrevistador: Você poderia nos descrever seu último dia no set?
Matt: Foi meio esquisito. Eu tive dois últimos dias. Eu tive um adequado último dia e um falso último dia. … No meu primeiro último dia, eu estava na unidade principal, e tinha muita gente, e eles estavam na grande cena do pátio. Esse foi o que pareceu como um último dia para mim. Eu tive a oportunidade de me despedir de todo mundo e foi muito surreal pensar que nós não voltaríamos. Eu olhei ao redor do ser, e o pátio estava todo destruído, e havia cascalhos e pedras para todo lado, parecia simplesmente conveniente e realmente estranho. Nós construímos tudo isso em 10 anos e apenas derrubamos tudo. Foi muito esquisito. No meu último dia de verdade, [nós voltamos para filmar] houve algumas tomadas noturnas, correria para cima e para baixo de uma ponte por horas e horas e horas à noite. Eu fui enrolado até as 2h, e eles tiveram de continuar até às 4h. Foi um pouco de um anticlímax, na verdade.
Entrevistador: Você deve ter se aproximado muito dos outros atores.
Matt: Absolutamente. Por dez anos, nós estivemos filmando. Todo muito se deu tão bem. Uma das coisas cruciais para o sucesso de Harry Potter foi como todo mundo se deu bem. Nunca houve problemas com ninguém. Somos todos bons amigos, e acho que essa química realmente foi mostrada na tela, e isso ajudou Harry Potter a fazer o sucesso que faz hoje.
Entrevistador: Eu entendo que você era um grande fã dos livros antes de ser selecionado para fazer os filmes.
Matt: Eu li todos os livros e disse a minha mãe, quando tinha por volta de 10 anos, “Se eles fizerem um filme, você vai me levar para ver?” Mas mal eu sabia que eu estaria nele. É muito estranho. Espero que eles gostem. Espero que tenhamos acertado. É pressão está aí. Veremos. … Esse filme tem sido tão crucial para mim, Neville sendo tão integral na história, e espero que todo mundo goste. Nós todos estivemos nos preparando para esse momento por 10 anos, e eu mesmo sendo fã dos livros, sei que faço parte desse “todos”.
Entrevistador: Você era apenas uma criança quando começou a atuar nos filmes. É estranho estar no final?
Matt: Eu tinha 11 anos e agora tenho 22, então suponho que são quase 11 anos. Mas de qualquer forma, foi um longo tempo. É meio estranho ter feito algo por tanto tempo e do nada você não está mais fazendo isso, e você não voltará para fazer outro filme. Porque eu sempre soube que sempre que terminássemos, nós teríamos outro roteiro para ler, ou haveria outro livro, ou outro filme que eu faria, e então de repente, agora tudo está terminado. Digo, 10 anos. Eu me diverti muito. Foi um ótimo papel para se ter em “Harry Potter.” Digo, para mim, foi um sonho se tornando realidade. Então, sério, eu penso agora, “Eu fiz isso, eu aproveitei e estou pronto para seguir em frente e fazer algo diferente.” Ainda quero ser ator. Atuo desde os 5 anos, então isso ainda é algo que quero fazer. Eu só quero ir e ser uma personagem diferente agora, ver se eu consigo para começar.
Entrevistador: Então agora você está atuando numa peça de Agatha Christie?
Matt: Chama-se “Verdict.” Estou gostando muito. É um pouco incomum para Agatha Christie. … É muito instigante e é um olhar muito interessante sobre moralidade e ética e coisas do tipo. É uma das poucas peças em que ela realmente escreveu como peça, não um livro que foi convertido. Na verdade, foi feita para ser uma peça de teatro. Foi uma de suas favoritas.
Entrevistador: O que vem aí para você?
Matt: Bem, TV ou cinema. Vou apenas fazer o que eu gosto. Se alguém quiser me contratar, quem quiser me contratar, eu vou lá e farei. Eu só quero trabalhar. Estou ansioso para fazer coisas diferentes e mantendo meus dedos cruzados.
Matthew Lewis diz que Neville Longbottom é um ‘maltratado e espancado veterano de guerra’ no filme final
A seguir uma entrevista que Matt deu a o La times:
Entrevistador: Neville é uma das personagens mais maravilhosas nos livros. Ele poderia ter sido o escolhido ao invés de Harry. Isso influenciou como você o interpretou?
Matt: Bem, quero dizer, não no início. Eu não tinha lido o quinto livro; não tinha sido lançado na época em que eu estava fazendo Neville nos primeiros filmes, então não era algo que eu sabia. E então eu decidi ler depois que os novos foram lançados, e então você simplesmente percebe o quão crucial sua personagem é, e até quão crucial ela poderia ser. É, foi interessante. Eu não acho que Neville sabia que esse tipo de coisa estava acontecendo. Simplesmente acho que é algo onde ele é um tipo de cara que se vê todo dia que acaba sendo preso nessa louca situação. Harry é um herói, e Neville não é. Ele é uma criança normal, e ele acaba se envolvendo e faz sua parte. Penso que isso é muito agradável. Eu amo a ideia de que ele não está realmente ciente de todas essas profecias e coisas, e do quão importante e especial ele na verdade é. Ele segue com isso.
Entrevistador: Ele faz o que acha que é certo, independente do caos à sua volta?
Matt: Exatamente, exatamente. Essa é uma coisa boa. Ele tem um coração maravilhoso e coragem, e não tem nenhum interesse na política. Ele só quer continuar leal aos seus amigos e fazer a coisa certa.
Entrevistador: Ele parece mais um lufano quando você o conhece pela primeira vez. No filme final, ele tem a chance de ter seu momento grifinório?
Matt: Essa é coisa estranha que Jo [ J.K. Rowling ] fez quando escreveu o personagem. Todos estavam meio que pensando “Bem, por que ele está na Grifinória?” e isso só mostra que você não tem de ser perfeito. Você não tem que ser um herói do tipo Brad Pitt só para ser corajoso e ajudar seus amigos e sobreviver quando realmente importa. Acho que todos podem meio que se relacionar com isso de alguma forma, particularmente com seus tempos de escola. Tipo, eu não estava no time de futebol da escola ou algo do tipo, mas não importa. Você ainda pode fazer a diferença. … Ele está vendo Harry. Ele aprende por Harry. Eles são pessoas muito parecidas em termos do que aconteceu com eles no passado, e penso que ele pegou muita inspiração por Harry, particularmente nos filmes 5 e 6. E agora ele pisou nesse papel enquanto Harry esteve longe, e ele realmente levou o papel a sério. Ele mudou muito. Ele percorreu um longo caminho.
Entrevistador: Nós chegaremos a vê-lo como o líder de uma armada de Dumbledore?
Matt: Há alguns bons momentos onde [Professora Minerva] McGonagall está dando instruções, e Neville tem um trabalho a fazer, e ele pega sua tropa, e eles vão. É uma coisa bem legal. Neville é um líder nesse filme. Há uns dois momentos na sala precisa com o resto da Armada Dumbledore, onde nós realmente vemos Neville como esse líder da resistência, esse líder pé no chão que está instruindo os alunos no que fazer, para onde ir. Ele é como um maltratado e espancado veterano de guerra nesse filme.
Entrevistador: Qual foi sua parte favorita em filmar o último filme?
Matt: Todas as sequências de batalha foram simplesmente maravilhosas. Fazer acrobacias e coisas assim não é algo que você faz todo dia. E trabalhar com explosivos e correr por aí, lançando feitiços e usando espadas e tal – não são coisas que você faz toda hora. Então isso foi simplesmente muito divertido, chegar no trabalho e ser capaz de fazer tudo isso e ficar à toa e se divertir.
Entrevistador: Qual foi a parte mais desafiadora?
Matt: Eu tive umas duas cenas com Ralph Fiennes, o que foi bastante aterrorizador, porque ele é simplesmente tão bom no que ele faz. Ele é tão bom interpretando Voldemort, e ele passa essa impressão sinistra, malévola no set. Ajuda-te a entrar na personagem, posso te falar. Mas ao mesmo tempo, eu estava apavorado! Eu estava nervosa. Ficava pensando, “Caramba, ele é Ralph Fiennes. Que ator maravilhoso, e eu posso ter essa cena com ele.” Mas eu gostei, sabe. Isso é o que eu tenho que fazer ao atuar – me esforçar e ver se consigo fazer essas coisas.
Entrevistador: Você poderia nos descrever seu último dia no set?
Matt: Foi meio esquisito. Eu tive dois últimos dias. Eu tive um adequado último dia e um falso último dia. … No meu primeiro último dia, eu estava na unidade principal, e tinha muita gente, e eles estavam na grande cena do pátio. Esse foi o que pareceu como um último dia para mim. Eu tive a oportunidade de me despedir de todo mundo e foi muito surreal pensar que nós não voltaríamos. Eu olhei ao redor do ser, e o pátio estava todo destruído, e havia cascalhos e pedras para todo lado, parecia simplesmente conveniente e realmente estranho. Nós construímos tudo isso em 10 anos e apenas derrubamos tudo. Foi muito esquisito. No meu último dia de verdade, [nós voltamos para filmar] houve algumas tomadas noturnas, correria para cima e para baixo de uma ponte por horas e horas e horas à noite. Eu fui enrolado até as 2h, e eles tiveram de continuar até às 4h. Foi um pouco de um anticlímax, na verdade.
Entrevistador: Você deve ter se aproximado muito dos outros atores.
Matt: Absolutamente. Por dez anos, nós estivemos filmando. Todo muito se deu tão bem. Uma das coisas cruciais para o sucesso de Harry Potter foi como todo mundo se deu bem. Nunca houve problemas com ninguém. Somos todos bons amigos, e acho que essa química realmente foi mostrada na tela, e isso ajudou Harry Potter a fazer o sucesso que faz hoje.
Entrevistador: Eu entendo que você era um grande fã dos livros antes de ser selecionado para fazer os filmes.
Matt: Eu li todos os livros e disse a minha mãe, quando tinha por volta de 10 anos, “Se eles fizerem um filme, você vai me levar para ver?” Mas mal eu sabia que eu estaria nele. É muito estranho. Espero que eles gostem. Espero que tenhamos acertado. É pressão está aí. Veremos. … Esse filme tem sido tão crucial para mim, Neville sendo tão integral na história, e espero que todo mundo goste. Nós todos estivemos nos preparando para esse momento por 10 anos, e eu mesmo sendo fã dos livros, sei que faço parte desse “todos”.
Entrevistador: Você era apenas uma criança quando começou a atuar nos filmes. É estranho estar no final?
Matt: Eu tinha 11 anos e agora tenho 22, então suponho que são quase 11 anos. Mas de qualquer forma, foi um longo tempo. É meio estranho ter feito algo por tanto tempo e do nada você não está mais fazendo isso, e você não voltará para fazer outro filme. Porque eu sempre soube que sempre que terminássemos, nós teríamos outro roteiro para ler, ou haveria outro livro, ou outro filme que eu faria, e então de repente, agora tudo está terminado. Digo, 10 anos. Eu me diverti muito. Foi um ótimo papel para se ter em “Harry Potter.” Digo, para mim, foi um sonho se tornando realidade. Então, sério, eu penso agora, “Eu fiz isso, eu aproveitei e estou pronto para seguir em frente e fazer algo diferente.” Ainda quero ser ator. Atuo desde os 5 anos, então isso ainda é algo que quero fazer. Eu só quero ir e ser uma personagem diferente agora, ver se eu consigo para começar.
Entrevistador: Então agora você está atuando numa peça de Agatha Christie?
Matt: Chama-se “Verdict.” Estou gostando muito. É um pouco incomum para Agatha Christie. … É muito instigante e é um olhar muito interessante sobre moralidade e ética e coisas do tipo. É uma das poucas peças em que ela realmente escreveu como peça, não um livro que foi convertido. Na verdade, foi feita para ser uma peça de teatro. Foi uma de suas favoritas.
Entrevistador: O que vem aí para você?
Matt: Bem, TV ou cinema. Vou apenas fazer o que eu gosto. Se alguém quiser me contratar, quem quiser me contratar, eu vou lá e farei. Eu só quero trabalhar. Estou ansioso para fazer coisas diferentes e mantendo meus dedos cruzados.
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