Por//Thales C.M.
Para promover o DVD e Blu-ray de [Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2], a Warner Bros. França divulgou uma entrevista com o ator Alan Rickman, onde ele fala sobre Severo Snape, os motivos que o levaram a dar pouquíssimas entrevistas sobre a personagem nos últimos anos, o último filme, o designer Stuart Craig, entre outros assuntos.A seguir o vídeo e abaixo do vídeo a tradução do que eles falam:
''[Entrevistador]Vamos começar falando sobre o último capítulo da história. O que, para você, são os temas centrais de Relíquias da Morte Parte 2, que, como nós sabemos, finalmente chega à resolução da saga Harry Potter?
[Alan]Bem, o final de qualquer grande história, eu suponho, é se encaminhar a um final feliz. Num senso, crescer com Harry Potter lhe leva aos seus 12 anos de idade, para toda uma carreira na escola. Eu me lembro disso, o que foi ir para a escola aos 11 e deixá-la aos 18. Eu supunho que você tem uma respectiva.
[Entrevistador]E coragem, talvez? A coragem veio nesta parte final?
[Alan]Claro. Para todos, sim… e valores morais, e escolhas, e certo e errado.
[Entrevistador]Que sentimento Relíquias da Morte Parte 2 desperta em relação ao resto da série? De que formas os perigos e as trevas foram, talvez, aumentadas?
[Alan]É algo muito gradual com os livros e as histórias. Não há outra forma de colocação. Se você vai para o centro da história com essas três crianças, você irá assistir elas se tornarem jovens adultos, e então tudo muda. Eles eram três pequenas faces inocentes, apenas a um metro e meio do chão no início, e então no final você encontra adultos mais ou menos no nível dos olhos. Romance entrou em suas vidas e, como eu disse, a escolha de grandes escolhas na vida. Eles se tornaram adultos, então é incremental. Não é como se você pudesse pular para o filme no início e para o último no final e dizer “Bem, este é diferente deste destas formas.” É muito mais uma peça incremental de uma forma magistral de contar histórias.
[Entrevistador]Eu sei que nós não queremos entregar muito sobre Snape, mas eu achei uma frase bastante interessante, que é “queimar por desejo e ficar calado sobre isso é a maior punição que podemos infligir a nós mesmos.” Essa é uma linha que pode ser familiar para você. É de Bodas de Sangue. Não é de Harry Potter, na verdade. Sem revelar muito, quanta luz brilha em Severo Snape?
[Alan]Bem, ele é muito focado. Ele vive dentro de limites muito estreitos – emocionalmente, fisicamente. Quando finalmente fomos filmar uma cena no que parecia ser sua casa, você sabe que eu sempre quis saber como se pareceria, eu me lembro de estar andando pelo set e dizendo a Stuart Craig “Eu não sei se ele teria todos estes quadros nas paredes.” Os livros eu poderia entender. Mas em um sentido, Stuart estava absolutamente certo. Esta era a casa que seus pais contruíram. De certa forma, tudo o que ele faz é ir lá e você não pode acreditar que ele vá para a cozinhar e prepare alguma comida. Existe algum lugar em Hogwarts que entrega comida? Porque você não pode imaginar que há alguma outra agenda em sua vida a não ser a que ele se pôs.
[Entrevistador]Você não tem falado muito sobre sua personagem ao longo dos anos. O quão importante é para você manter a integridade sobre isso?
[Alan]Muito importante. O mundo em que vivemos agora é aquele em que nós saltamos o tempo todo, e nós temos que dar entrevistas sobre as coisas antes que as pessoas possam vê-las, então muita inocência é tirada não apenas das crianças – porque, naturalmente, os adultos têm apreciado esta série de livros – mas é claro que eu entro em contato com um monte de rostinhos esperançasos agarrando tudo o que é sua mais nova cópia do livro. E todos nós tivemos essa experiência de ser apontado pelas crianças na rua, ou em um tapete vermelho em algum lugar. E depois de superar a confusão que eu não tenho um monte de cabelos negros, então você pode vê-los tendo uma enorme conversação entre si – com este livro que abriu sua imaginação -, e eu nunca quis entrar no caminho porque ele é precioso e, como digo, uma espécie de inocência que você não pode tirar das pessoas.
[Entrevistador]Snape e Dumbledore compartilham algumas cenas intensas. Onde é que eles estão entre seus momentos favoritos na tela?
[Alan]Quando eu entrei no set para trabalhar com Richard Harris – isto é icônico. Você pensa “Eu estou realmente sentado em uma cadeira de maquiagem ao lado desse cara, e eu cresci assistindo ele.” Passando para o [Michael Gambom], da mesma forma, quando eu estava na escola de teatro [ele era] uma figura emblemática para jovens atores. Então há este nível para isto, que é você estar trabalhando com estas pessoas, e então há um nível humano também, onde você começa a conhecê-los. Michael eu conheci depois, de qualquer forma, mas estar sentado numa cadeira de maquiagem com Richard Harris e estar falando sobre Beckett e Shakespeare e Pirandello… Então você vai para o set, Michael Gambom, você está com medo, só a esta distância dele, e ele fazendo você rir. Então você fica orgulhoso, se você não tem uma tomada onde ele não o quebrou.
[Entrevistador]Bem, Snape dizer apenas “Abram na página 394″ me fez tremer em minhas botas, sem contar as crianças de Hogwarts. Até que ponto a voz é a chave para este personagem?
[Alan]Bem, se você está interpretando alguém que você não julga, então eu não sei sobre coisas como ser assustador, ou misterioso, ou qualquer coisa assim. Você pega a informação que tem nos livros. Jo Rowling é bastante clara. Ela disse que ele nunca eleva a voz. “Bem, isso é útil. Ok. Eu vou fazer isso, então.”
[Entrevistador]Dan, Emma e Rupert admitiram lá no início que tinham medo de você na vida real, e alguma coisa que eu vi nos filmes – dos olhares aos risos – estão em muita boa forma. Mas você mantém uma postura séria com eles pelo bem de suas artes dramáticas?
[Alan]Não há nada deliberado, mas a natureza das filmagens é que há pouco ou nenhum ensaio. Você vai direto para a cena. E você está começando com três crianças de 12 anos. E eu ando no set com lentes pretas em meus olhos, uma roupa toda preta e uma peruca presta. Uma coisa que eu posso dizer com certeza é que, logo que coloco o uniforme, algo acontece. Você não pode ser outra pessoa dentro deste esboço. Ele tem um feito sobre mim. Também gostaria de dizer que você não tem tempo porque você está procurando por uma concentração real, e você está tentando o ser o mais últil quanto possível para este três jovens. Então é melhor eu ficar focado e não me aproximar muito. Então eu não estou surpreso se eles ficaram alarmados, mas foi apenas a natureza da fera.
[Entrevistador]Quão importante são para você as estéticas de um projeto como Harry Potter? A aparência, o design, a sensação disso – o enorme apoio da personagem e o trabalho que você fez?
[Alan]Absolutamente crucial. Acho que, de certa forma, a única vergonha do avanço do CGI (efeitos especiais) é que nós começamos essa coisa toda indo para locações – Oxford e Gloucester, vários corredores góticos – e 10 anos depois, a técnica étão sofisticada que você termina o filme em uma pilha de grama velha com esse estádio de futebol de luzes ao redor, sabendo que eles irão preencher o fundo. Então sua imaginação realmente tem que trabalhar duro até o final. Mas quanto aos interiores nós somos completamente abençoados por ter um gênio absoluto em Stuart Craig. E há ainda uma criança em mim que vai até um pilar, e eu estou a esta distância, e eu sei que é feito de poliestireno, mas eu tenho que tocar, porque é tão real. Oh, não, é crucial porque a sua imaginação é alimentada.''
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''[Entrevistador]Vamos começar falando sobre o último capítulo da história. O que, para você, são os temas centrais de Relíquias da Morte Parte 2, que, como nós sabemos, finalmente chega à resolução da saga Harry Potter?
[Alan]Bem, o final de qualquer grande história, eu suponho, é se encaminhar a um final feliz. Num senso, crescer com Harry Potter lhe leva aos seus 12 anos de idade, para toda uma carreira na escola. Eu me lembro disso, o que foi ir para a escola aos 11 e deixá-la aos 18. Eu supunho que você tem uma respectiva.
[Entrevistador]E coragem, talvez? A coragem veio nesta parte final?
[Alan]Claro. Para todos, sim… e valores morais, e escolhas, e certo e errado.
[Entrevistador]Que sentimento Relíquias da Morte Parte 2 desperta em relação ao resto da série? De que formas os perigos e as trevas foram, talvez, aumentadas?
[Alan]É algo muito gradual com os livros e as histórias. Não há outra forma de colocação. Se você vai para o centro da história com essas três crianças, você irá assistir elas se tornarem jovens adultos, e então tudo muda. Eles eram três pequenas faces inocentes, apenas a um metro e meio do chão no início, e então no final você encontra adultos mais ou menos no nível dos olhos. Romance entrou em suas vidas e, como eu disse, a escolha de grandes escolhas na vida. Eles se tornaram adultos, então é incremental. Não é como se você pudesse pular para o filme no início e para o último no final e dizer “Bem, este é diferente deste destas formas.” É muito mais uma peça incremental de uma forma magistral de contar histórias.
[Entrevistador]Eu sei que nós não queremos entregar muito sobre Snape, mas eu achei uma frase bastante interessante, que é “queimar por desejo e ficar calado sobre isso é a maior punição que podemos infligir a nós mesmos.” Essa é uma linha que pode ser familiar para você. É de Bodas de Sangue. Não é de Harry Potter, na verdade. Sem revelar muito, quanta luz brilha em Severo Snape?
[Alan]Bem, ele é muito focado. Ele vive dentro de limites muito estreitos – emocionalmente, fisicamente. Quando finalmente fomos filmar uma cena no que parecia ser sua casa, você sabe que eu sempre quis saber como se pareceria, eu me lembro de estar andando pelo set e dizendo a Stuart Craig “Eu não sei se ele teria todos estes quadros nas paredes.” Os livros eu poderia entender. Mas em um sentido, Stuart estava absolutamente certo. Esta era a casa que seus pais contruíram. De certa forma, tudo o que ele faz é ir lá e você não pode acreditar que ele vá para a cozinhar e prepare alguma comida. Existe algum lugar em Hogwarts que entrega comida? Porque você não pode imaginar que há alguma outra agenda em sua vida a não ser a que ele se pôs.
[Entrevistador]Você não tem falado muito sobre sua personagem ao longo dos anos. O quão importante é para você manter a integridade sobre isso?
[Alan]Muito importante. O mundo em que vivemos agora é aquele em que nós saltamos o tempo todo, e nós temos que dar entrevistas sobre as coisas antes que as pessoas possam vê-las, então muita inocência é tirada não apenas das crianças – porque, naturalmente, os adultos têm apreciado esta série de livros – mas é claro que eu entro em contato com um monte de rostinhos esperançasos agarrando tudo o que é sua mais nova cópia do livro. E todos nós tivemos essa experiência de ser apontado pelas crianças na rua, ou em um tapete vermelho em algum lugar. E depois de superar a confusão que eu não tenho um monte de cabelos negros, então você pode vê-los tendo uma enorme conversação entre si – com este livro que abriu sua imaginação -, e eu nunca quis entrar no caminho porque ele é precioso e, como digo, uma espécie de inocência que você não pode tirar das pessoas.
[Entrevistador]Snape e Dumbledore compartilham algumas cenas intensas. Onde é que eles estão entre seus momentos favoritos na tela?
[Alan]Quando eu entrei no set para trabalhar com Richard Harris – isto é icônico. Você pensa “Eu estou realmente sentado em uma cadeira de maquiagem ao lado desse cara, e eu cresci assistindo ele.” Passando para o [Michael Gambom], da mesma forma, quando eu estava na escola de teatro [ele era] uma figura emblemática para jovens atores. Então há este nível para isto, que é você estar trabalhando com estas pessoas, e então há um nível humano também, onde você começa a conhecê-los. Michael eu conheci depois, de qualquer forma, mas estar sentado numa cadeira de maquiagem com Richard Harris e estar falando sobre Beckett e Shakespeare e Pirandello… Então você vai para o set, Michael Gambom, você está com medo, só a esta distância dele, e ele fazendo você rir. Então você fica orgulhoso, se você não tem uma tomada onde ele não o quebrou.
[Entrevistador]Bem, Snape dizer apenas “Abram na página 394″ me fez tremer em minhas botas, sem contar as crianças de Hogwarts. Até que ponto a voz é a chave para este personagem?
[Alan]Bem, se você está interpretando alguém que você não julga, então eu não sei sobre coisas como ser assustador, ou misterioso, ou qualquer coisa assim. Você pega a informação que tem nos livros. Jo Rowling é bastante clara. Ela disse que ele nunca eleva a voz. “Bem, isso é útil. Ok. Eu vou fazer isso, então.”
[Entrevistador]Dan, Emma e Rupert admitiram lá no início que tinham medo de você na vida real, e alguma coisa que eu vi nos filmes – dos olhares aos risos – estão em muita boa forma. Mas você mantém uma postura séria com eles pelo bem de suas artes dramáticas?
[Alan]Não há nada deliberado, mas a natureza das filmagens é que há pouco ou nenhum ensaio. Você vai direto para a cena. E você está começando com três crianças de 12 anos. E eu ando no set com lentes pretas em meus olhos, uma roupa toda preta e uma peruca presta. Uma coisa que eu posso dizer com certeza é que, logo que coloco o uniforme, algo acontece. Você não pode ser outra pessoa dentro deste esboço. Ele tem um feito sobre mim. Também gostaria de dizer que você não tem tempo porque você está procurando por uma concentração real, e você está tentando o ser o mais últil quanto possível para este três jovens. Então é melhor eu ficar focado e não me aproximar muito. Então eu não estou surpreso se eles ficaram alarmados, mas foi apenas a natureza da fera.
[Entrevistador]Quão importante são para você as estéticas de um projeto como Harry Potter? A aparência, o design, a sensação disso – o enorme apoio da personagem e o trabalho que você fez?
[Alan]Absolutamente crucial. Acho que, de certa forma, a única vergonha do avanço do CGI (efeitos especiais) é que nós começamos essa coisa toda indo para locações – Oxford e Gloucester, vários corredores góticos – e 10 anos depois, a técnica étão sofisticada que você termina o filme em uma pilha de grama velha com esse estádio de futebol de luzes ao redor, sabendo que eles irão preencher o fundo. Então sua imaginação realmente tem que trabalhar duro até o final. Mas quanto aos interiores nós somos completamente abençoados por ter um gênio absoluto em Stuart Craig. E há ainda uma criança em mim que vai até um pilar, e eu estou a esta distância, e eu sei que é feito de poliestireno, mas eu tenho que tocar, porque é tão real. Oh, não, é crucial porque a sua imaginação é alimentada.''
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